EMPRESÁRIA CRIA SITE DE ALUGUEL DE BOLSAS DE LUXO E CONQUISTA 8,3 MIL CLIENTES


Bel Braga criou a BoBAGS como um hobby, mas profissionalizou negócio e hoje permite que outras pessoas aluguem seus acessórios
14.09.2017|Por 
Bel Braga criou a Bobags como um hobby em 2009 (Foto: Divulgação)
A empresária Bel Braga sempre teve ligação com o universo da moda. Trabalhou em empresas do setor, adorava fazer compras em brechós nas cidades que visitava. Em 2009, criou a BoBAGS. Na época, Bel usava a plataforma para alugar suas bolsas
No entanto, no começo da trajetória da BoBAGS, a plataforma era mais um hobby que uma empresa.
Mais recentemente, no entanto, essa percepção mudou. “Comecei a notar que surgia a tendência da economia do compartilhamento, que tinha a ver com o que eu estava fazendo. Senti que era hora de largar tudo e transformar minha ideia em negócio”, diz Bel.
No entanto, a empreendedora percebeu que precisava se preparar mais para dar esse novo passo. Decidiu passar um período no Vale do Silício, fazendo contatos e se capacitando no maior hub de inovação do mundo.
Mais preparada, Bel voltou ao Brasil em 2015 e começou a buscar sua equipe e investimentos para transformar a BoBAGS efetivamente em um negócio. “Comecei com uma captação pequena, de R$ 45 mil", diz. Desde então, a empresa já recebeu outros dois investimentos, o mais recente no valor de R$ 300 mil.
Quando profissionalizou sua empresa, Bel começou a comprar mais bolsas e a alugá-las. No entanto, em julho de 2017, o site se tornou também um marketplace.
Assim, outras pessoas que também têm bolsas e acessórios parados no armário também podem alugá-los a quem procura peças de luxo para completar o look. “Começamos testando com algumas pessoas que queriam me vender, mas eu sugeri colocar para aluguel no site, pois teria um bom retorno”, diz a empresária.

Atualmente, cerca de 200 bolsas estão disponíveis para aluguel na plataforma – deste total, 65% são próprias e 35% de outras mulheres. “A pessoa faz o cadastro e nos envia fotos e algumas informações sobre o produto. Depois de avaliarmos, coletamos a peça na casa dela e verificamos se a bolsa precisa de algum reparo. A partir daí, toda movimentação do produto é avisada ao cliente e ele só se preocupa em receber o pagamento.”

A BoBAGS não revela seu faturamento, mas afirma que o negócio tem crescido 60% ao mês e fechou o último ano com 8,3 mil clientes. “Na época em que tive essa ideia não se falava desse mercado de segunda mão. Mas eu achava que em algum momento isso iria fazer sentido. Hoje vejo como tudo se encaixou. Este é meu projeto de vida”, diz Bel.

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